Greve durou 31 dias em Piracicaba e região (Foto: Imprensa/Sindicato) |
Os bancários reivindicavam reposição da inflação do período e 5% de aumento real, valorização do piso salarial -- no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -- PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
Paralisação
A mais longa greve da categoria desde 2004 provocou o fechamento de 80% das agências bancárias na região de Piracicaba (SP). Com poucas agências abertas, a população teve que enfrentar filas.
A aposentada Orchídea Cheregato de Souza, de 77 anos, foi uma das que sentiram as consequências da greve."É um absurdo. Nunca precisei enfrentar uma fila tão longa", disse a aposentada sobre a espera na porta do Banco Mercantil, em Piracicaba (SP) para receber o benefício. A idosa tem uma prótese na perna e segundo ela, faz 18 anos que é atendida na mesma agência, no centro de Piracicaba (SP), onde cerca de 30 pessoas aguardam ao lado de fora da unidade.Na manhã desta terça-feira uma fila com cerca de dez idosos aguardava atendimento e ajuda no caixa eletrônico para saque da aposentadoria.
Segundo o Sindicato dos Bancários (SindBan) de Piracicaba, a greve não atrapalhava o recebimento de benefícios como aposentadoria porque há canais alternativos para a realização do saque, como os caixas eletrônicos. A entidade diz que há profissionais para auxiliar no atendimento aos aposentados. (G1)
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